quarta-feira, 21 de setembro de 2011

INJUSTIÇA

Política/Coluna Tulio Lemos, O Jornal de Hoje
Nota publicada em 15 de setembro de 2011

JUSTA HOMENAGEM

Opinião/Coluna Roda Viva, Novo Jornal
Nota publicada em 20 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O dia que não terminou

Cidades, O Poti
Matéria publicada em 11 de setembro de 2011

Potiguares que testemunharam o terror do 11 de setembro relembram os momentos de aflição


Cenas dos ataques contra as Torres Gêmeas circularam o mundo

Um dia que entrou para a história. Esse foi o 11 de setembro de 2011. Há exatamente 10 anos pessoas de todo o mundo acompanharam, estarrecidas, um dos maiores crimes cometidos contra a humanidade. A dor que afligiu os americanos foi televisionada e, talvez por isso, reverberada entre nações. Entre os milhares que sofriam com perdas irreparáveis, dois potiguares: a cantora Marina Elali e o vereador Ney Jùnior. Ambos foram aos Estados Unidos para estudar e voltaram com relatos fortes.

"Quando acordei e liguei a televisão vi aquelas cenas que fiquei perplexa, não podia acreditar, até hoje nem gosto de ver, lembrar, a cidade ficou completamente deserta, não tinha ninguém na rua, foi assustador, ninguém sabia o que acontecia", conta Marina Elali. Na época ela fazia faculdade de música, em Boston. Após entrar de férias da faculdade no dia anterior aos ataques, ela já estava com passagem de volta a Natal, marcada para o dia 12, aonde viria passar as férias com os familiares. O fechamento dos aeroportos depois dos ataques impediu Marina de viajar no dia seguinte.

"Quando fecharam o aeroporto de Boston foi um horror, ninguém podia viajar e tive que ficar mais de uma semana sem poder sair da cidade", recorda. Marina morava perto do prédio mais alto de Boston, o Prudencial, que era tido como um dos pretensos alvos dos ataques terroristas e que levou as autoridades a evacuarem o prédio e também aqueles que moram nas proximidades. Todos passaram a ser suspeitos de envolvimento com terroristas. A polícia tinha informação de que membros dos grupos terroristas haviam se infiltrado nas universidades e todo mundo passou a ser abordado por policiais da FBI, sobretudo os de origem árabe.

Segundo ela a tensão era ainda mais forte entre os descendentes de árabes que precisavam viajar. "Quando liberaram o aeroporto, por uma questão de segurança, todos descendente de árabe assim como eu, tinham que se submeter a um monte de questionamentos". O trauma foi tão forte que Marina Elali simplesmente deixou de ver televisão no período, aquelas cenas a incomodavam.

Proximidade e momentos de tensão

Perplexidade, medo e muita tensão, não apenas nos 70 países que estavam representados nas vítimas fatais, mas no mundo inteiro que parava diante da tragédia que se abateu sobre Nova York e Washington. A 3km do Pentágono, na capital estadunidense, um potiguar que cursava mestrado, viveu momentos de tensão.

O hoje vereador de Natal, Ney Lopes Júnior, então com 27 anos, estava na faculdade quando o professor ministrava aula através do site da CNN. "No meio da aula, o site deu atualização e apareceu a notícia de que o primeiro avião havia colidido com as torres gêmeas. Ficamos em dúvidas se tinha realmente acontecido aquilo ou se o site havia sofrido um ataque de hackers. O clima ficou tenso na universidade e alguns minutos depois o site já anunciava o ataque do segundo avião e que os Estados Unidos passavam por um ataque terrorista", relata.

Depois disso, a polícia norte-americana determinou que todos os cidadãos deixassem o prédio da faculdade, estabelecendo um clima de terror porque havia a especulação de quea próxima cidade seria Washington. Nesse meio tempo, Ney Júnior conta que os estudantes tiveram a notícia de que Pentágono, havia sido atingido pelos terroristas e que os próximos alvos seriam a Casa Branca e locais com grandes aglomerados de pessoas. "A orientação era de que todos fossem para a residência e se abastecessem de água e mantimentos", descreve Ney Júnior.

Ele recorda que todo o tráfego aéreo civil internacional foi proibido de desembarcar por três dias. Todas as aulas foram suspensas. As linhas telefônicas, internet e tudo foi cortado na cidade. "No dia ainda consegui falar uns cinco minutos com meus pais, mas depois paralisou tudo, que só veio a se restabelecer 10 dias depois", conta ele.

Saiba mais

Hoje, 11 de setembro, fazem 10 anos dos atentados às Torres Gêmeas e ao Pentágono nos EUA, ocorridos em 2001, numa destruição que abalou o mundo e só vista antes em filmes hollywodianos. Naquela manhã, 19 terroristas da Al-Qaeda sequestraram quatro aviões comerciais a jato de passageiros. Os sequestradores intencionalmente jogaram dois aviões contra as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, matando todos a bordo e muitos dos que trabalhavam nos edifícios.

Ambos os prédios desmoronaram em duas horas, destruindo construções vizinhas. O terceiro avião de passageiros caiu contra o Pentágono, em Arlington, Virgínia, nos arredores de Washington. O quarto avião caiu em um campo próximo de Shanksville, na Pensilvânia, depois que passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas.

Ney Lopes recorda a queda das torres Gêmeas em artigo

Cultura/Coluna Opinião, Gazeta do Oeste
Nota publicada em 11 de setembro de 2011


Uma década depois do dia 11 de setembro

Opinião, O Poti
Nota publicada em 11 de setembro de 2011

Ney Lopes // www.blogdoneylopes.com.br

E m viagem particular, a bordo de um cruzeiro marítimo singro o atlântico norte a caminho de Nova York, onde chegarei quarta próxima. Através do milagre da Internet recordo neste artigo o 11 de setembro de 2001, quando seqüestradores liderados por Bin Laden jogaram dois aviões contra as "Torres Gêmeas" em Nova York e um contra o Pentágono, nos arredores de Washington DC.

Dez anos depois lembro que residia à época em Brasília. Com o hábito que ainda hoje cultivo, trabalhava no computador, desde as primeiras horas da manhã. Por volta de 8 horas, o motorista Mauro aproximou-se e perguntou-me com justificável espanto: "o senhor conhece umas tôrres gêmeas, altíssimas, em Nova York". Respondi-lhe que sim. Ele logo me chamou para a sala de TV ao lado e mostrou-me a destruição que ocorria. Assisti ao vivo o choque do segundo avião. Cena inacreditável. Parecia filme de Steven Spielberg.

A primeira atitude foi ligar para o celular de Ney Junior, que fazia curso em Washington DC. Conversamos várias vezes, até que em certo momento a comunicação foi cortada. Um caminhão em disparada, cheio de explosivos, ultrapassara as barreiras de segurança do poderoso prédio do Pentágono, o maior centro de defesa do mundo. As labaredas de fogo subiram na capital dos Estados Unidos. Pânico geral. Dizia-se que começara a III Guerra Mundial. Outros afirmavam que o rio Potomac - que abastece de água a capital americana- estaria contaminado e começara uma guerra biológica.

Segundo Ney Júnior, somente uma semana depois Washington voltou à normalidade. O 11 de setembro de 2001 provocou várias conseqüências nos Estados Unidos. O governo foi obrigado a baixar os chamados "Atos Patrióticos", a maior iniciativa de restrição às liberdades individuais desde a época do McCarthismo. Criaram-se tribunais militares, autorizações quase que automáticas para escutas telefônicas; o governo federal foi autorizado a prender cidadãos suspeitos por até sete dias sem acusações formais; os controles de fronteira foram intensificados e intensificou-se a xenofobia que antes se limitava a questões de imigração ilegal e disputa por postos de trabalho braçal. Todos os olhos e ouvidos da nação americana ficaram à procura de indícios de uma possível nova ação terrorista.

Dez anos depois, a violência permanece e até cresce no mundo. Neste cruzeiro marítimo que faço visitei no início da semana a cidade de Bergen, na Noruega. A população ainda apresentava sinais de medo. A Noruega era um país que praticamente não fazia restrições ao ir e vir das pessoas. Agora, todos aparentam extrema preocupação com a segurança. Carros de polícia e soldados são vistos nas ruas com freqüentes pedidos de identificação, até de turistas. Tudo resultado do atentado de julho passado ao acampamento de verão de jovens no Partido Trabalhista, na ilha de Utoeya e a um prédio do governo no centro de Oslo, Noruega. O responsável pelo crime, atualmente preso, Anders Behring Breivik, tem apenas com 32 anos de idade. Ele se auto-classificou como "conservador e cristão".

A violência espalha-se no planeta. Nas "torres gêmeas" a inspiração foi o radicalismo islâmico. Na Noruega, a motivação veio do radicalismo de extrema-direita, que se alastra pelos países europeus. Ve-se claramente a repulsa aos imigrantes. O autor do massacre na Noruega disse ter ligações com um grupo chamado Cavaleiros Templários, formado em Londres há cerca de dez anos, que usa inclusive a suástica.

O 11 de setembro de 2001 revelou ao mundo um verdadeiro choque de civilizações, que se prolonga até hoje. A esperança é que as relações internacionais, mesmo diante dessa realidade, percorram caminhos de paz e solidariedade humana. Deus queira que sim!

Ney Lopes, jornalista, advogado e ex-deputado federal, escreve aos domingos.

Acessibilidade para todos

Cidades, O Poti
Matéria publicada em 11 de setembro de 2011

Deficientes poderão ganhar o direito de ingressar com acompanhante em eventos culturais e esportivos


Clarissa e sua mãe, Maria de Fátima, passaram por constrangimento em casa de show na capital

O constrangimento vivido pela estudante de pedagogia Clarissa dos Anjos Melo, 23, há 15 dias em uma grande casa de shows de Natal, poderá ser considerado ilegal por causa de uma lei municipal que já existe em outras cidades brasileiras. Na semana passada, os vereadores Ney Lopes Júnior (DEM) e Assis Oliveira (PR) apresentaram um projeto de lei na Câmara Municipal do Natal, que garante ao acompanhante de pessoas portadoras de deficiência que façam uso de cadeiras de rodas o acesso gratuito a eventos culturais e esportivos. Atualmente, o projeto está em análise na Comissão de Constituição e Justiça, em seguida irá para as comissões temáticas e deverá ser aprovado em duas discussões, antes da sanção pela prefeita Micarla de Sousa (PV).

O fato inspirador da lei aconteceu no Teatro Riachuelo, uma hora antes do início da peça "Não existe mulher difícil", com o ator Marcelo Serrado. Tetraplégica, Clarissa dos Anjos não consegue se locomover sem ajuda de um acompanhante. Clarissa, sua irmã Camila e o noivo desta, na condição de acompanhante, foram ao teatro assistir a uma peça. O acesso gratuito do acompanhante já tinha sido franqueado pela casa de espetáculos em três outras oportunidades.

Surpreendida pela negativa da semana passada, a jovem cadeirante teve uma crise de choro. "Como eu estava distante da bilheteria, gritei pra ver se o gerente me ouvia e me atendia, e fiquei nervosa porque eu queria ver a peça. Fiquei chateada e depois, chorei", disse Clarissa. O comportamento da estudante causou comoção nas outras pessoas que se encontravam no terceiro piso do Midway Mall.

Teoricamente Clarissa teria direito à lei porque não ocupa nenhum assento do teatro, e sim assiste ao espetáculo em sua própria cadeira. "Nós insistimos. Eles informaram à gente que ela teria que pagar ingresso e que a cadeira ficaria vazia do lado dela. Conversamos com vários funcionários, em vão. Até essa informação chegar pra gente passou-se uma hora. Como não conseguimos entrar, fomos embora",declarou a irmã de Clarissa, Camila dos Anjos Melo, administradora de empresas.

Inspirado na ocorrência, os vereadores elaboraram um projeto de lei que garante a todo portador de deficiência, que necessite de cadeira de rodas, a gratuidade do ingresso para seu respectivo acompanhante em eventos culturais, esportivos e de entretenimento, organizados por pessoas de direito público, privado e/ou filantrópico. "O cidadão que tem algum tipo de deficiência é um cidadão como outro qualquer, e muitas vezes eles precisam que o poder público e privado possibilitem meios para mais acessibilidade. Não há diferenças. É comum que esses direitos, bem como dos idosos, mulheres, sejam negados", ressaltou um dos autores do PL, o vereador Ney Lopes Júnior.

Segundo o vereador, o acompanhante está ali para que possa ser garantido o direito de se locomover do cadeirante. "Ele só irá a qualquer espetáculo se tiver ajuda de alguém, e não pode pagar em dobro em detrimento de um cidadão que tem direito". Uma das preocupações dos autores da lei é com o mau uso do futuro benefício. "O ingresso do acompanhante é pessoal e intransferível. Essa medida tem objetivo de evitar má-fé, pessoas que se aproveitem dos cadeirantes e queiram entrar nos eventos gratuitamente", explicou Ney Júnior.

"Não me senti especial"

Clarissa dos Anjos tem paralisia total com perda de movimento nos braços desde que nasceu. Com movimentos involuntários, ela não consegue andar nem fazer coisas básicas sozinha. Apesar da limitação física, ela não deixa de apreciar peças de teatro, shows musicais e frequentar espaço culturais como qualquer pessoa. "Gosto de teatro, mas achei uma falta de respeito comigo ou com qualquer deficiente que seja. Um teatro desse tamanho, tão bonito, deveria tratar qualquer cliente como especial, e não me senti dessa forma", destacou.

Para a estudante, a lei que poderá ser criada a partir de uma situação vivenciada por ela será bem vinda. "Me senti especialmente feliz por saber que poderei contribuir para mudar essa realidade, que vai beneficiar não só a mim, mas dezenas de outras pessoas". Após o que chamou de "indecente", a família de Clarissa procurou advogado e descobriu que não existe lei municipal ou estadual que regulamente o acesso de cadeirantes junto com acompanhantes.

Qualquer prestador de serviços deveria observar que muitas pessoas não têm a menor condição de se locomover sem ajuda de acompanhante. José Gonzaga de Melo, pai de Clarissa, disse que não é comum a filha passar por constrangimentos. "O fato se deu de forma inusitada, lá mesmo ela já havia sido recebida de forma satisfatória, sempre com acompanhante. Há 10 ou 15 anos ela ia a shows, não havia acomodações para ela, mas hoje em dia essa realidade tem mudado. Hoje em dia as pessoas estão criando mais consciência".

Segundo o pai da garota, no setor privado, como os shoppings, supermercados, as adaptações facilitaram a locomoção de pessoas como Clarissa. "O serviço público é quem deixa ainda deixa desejar", afirmou ele, referindo-se às inúmeras repartições públicas ainda sem rampas de acessibilidade, piso tátil, entre outras modificações físicas que são, inclusive, exigência legal.

Até o fechamento desta edição, o Teatro Riachuelo não se manifestou oficialmente sobre o fato ocorrido com a estudante Clarissa dos Anjos.


Saiba mais


O que diz o Projeto de Lei

Os organizadores dos eventos deverão afixar cartazes indicando o número desta lei e a redação constante na ementa em todas as entradas dos locais do evento. O descumprimento ou quaisquer constrangimentos causados ao cadeirante e seu acompanhante sujeita ao infrator multa equivalente a 10 salários mínimos, que deverão ser obrigatoriamente destinados a entidades sem fins econômicos, devidamente cadastradas no órgão competente do município, com reconhecimento de utilidade pública municipal e que tenham por objetivo proteger os direitos dos cadeirantes. Em caso de reincidência, o valor é triplicado.

AL também discute direitos

As políticas públicas e a cidadania para pessoas com deficiência serão debatidas amanhã, na Assembleia Legislativa, por iniciativa da deputada Márcia Maia (PSB). O encontro tem por objetivo garantir a construção de mecanismos de inclusão da pessoa com deficiência no Estado. A deputada apresentou dados de que o RN tem cerca de 17% das pessoas portadoras de necessidades especiais do país. O Estado é o segundo em número de pessoas com deficiência, atrás apenas da Paraíba. Os números são do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No mercado de trabalho, de um universo de 26 milhões de trabalhadores formais ativos em todo o país, apenas 537 mil são portadores de necessidades especiais. Apenas 2% do total de empregos formais, número que deveria, segundo a legislação que prevê cotas desde 1999, variar entre o mínimo de 4 a 5%. "Isso prova que não adianta apenas termos leis, precisamos manter a vigilância para que sejam cumpridas de forma efetiva em favor da sociedade. Nãoé favor. É uma obrigação constitucional oferecer igualdade de oportunidade a todos os cidadãos", disse Márcia Maia.

No encontro de amanhã também serão abordadas questões importantes como acessibilidade, educação, dentre outras. A audiência pública será realizada no plenarinho da Casa, às 9h.


Clarissa dos Anjos tem paralisia total com perda nos movimentos desde que nasceu

QUEM VIVEU NÃO ESQUECE

Cidade c/ capa, Novo Jornal
Matéria publicada em 11 de setembro de 2011





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Fernando Lucena reafirma acusação de mensalão na Câmara de Natal

Nominuto.com
Nota publicada em 08 de setembro de 2011

Vereador petista diz que convênio com a prefeitura para cessão de funcionários bancaria esquema; Ney Jr., integrante da mesa diretora, nega com veemência.

Dois dias após ter utilizado a tribuna da Câmara Municipal de Natal para denunciar a existência de um suposto esquema de mensalão na Casa e em outros legislativos do país, o vereador Fernando Lucena (PT) voltou à carga e disse, em entrevista ao portal Nominuto.com, que o esquema na Câmara seria pago através de um convênio com a Prefeitura do Natal. Lucena, contudo, não especificou que convênio seria esse, sugerindo que a mídia é que deve investigar e identificar.

“Eu sei é que tem um convênio na Câmara, com a Prefeitura de Natal. Através dele acontece o mensalão. Isso vem desde a época de Rogério [Marinho]”, disse Lucena, que, indagado sobre que tipo de convênio se trata, acrescentou: “A Câmara coloca servidores dela na Prefeitura, que paga os funcionários, e a verba que bancaria esses funcionários fica para a Câmara”, disse.

Além dessa acusação, Fernando Lucena insinuou que parte da bancada do PSB é conivente com os esquemas dentro da Casa, e nominou o colega Júlio Protásio. “Há uma recomendação da direção estadual de fazer oposição a Micarla. E por que os vereadores estão na base da prefeita? O próprio Júlio, que é líder do PSB, faz parte da CEI pela base governista”.

Lucena ainda cobrou explicações de Protásio: “Ele é que tem que se explicar. Eu estou dizendo que tem[esquema], porque não há motivo nenhum para o PSB apoiar o PHS, que foi da nossa chapa. E apoiam a prefeita. Por quê?”.

Procurado pela reportagem do Nominuto.com, reiteiradas vezes ao longo do dia hoje, para comentar as declarações de Fernando Lucena, Júlio Protásio não atendeu nem retornou as ligações. O Nominuto.com não conseguiu localizar Edivan Martins. Sua assessoria foi contatada, mas não deu retorno.

Coube ao primeiro vice-presidente da mesa diretora, Ney Lopes Jr. (DEM), repudiar a denúncia. Ele confirmou a existência de convênios entre a Câmara Municipal e a Prefeitura do Natal, mas negou que tais instrumentos de cooperação sejam usados como patrocínio de um mensalão, como acusa seu colega petista sem dar maiorees detalhes.

“Eu nunca tive acesso a esse convênio sobre o qual Lucena até falou com muita propriedade. Isso é um processo administrativo e não tem nada a ver com mensalão”, disse o democrata.

Para Ney Jr., é legítimo que um parlamentar da base aliada tenha indicações na administração que defende: “É absolutamente comum, no mundo todo, parlamentar que faz parte de base do governo poder indicar seus correligionários na administração. Isso é fato legítimo e faz parte da democracia”.

Edivan Martins nega “mensalão” na Câmara

Nominuto.com
Nota publicada em 08 de setembro de 2011

Presidente da Câmara Municipal de Natal negou qualquer tipo de pagamento ilegal e troca de favores, mas admitiu que existem troca de cargos.

O presidente da Câmara Municipal de Natal, Edivan Martins (PV) se pronunciou sobre a matéria veiculada no Nominuto.com nesta quinta-feira (8) em que o vereador Fernando Lucena (PT) acusa o "sistema" da Câmara de recebimento de pagamento mensal, o mensalão, em um esquema que seria pago através de um convênio com a Prefeitura do Natal.

Para Edivan, as declarações do vereador foram dadas num momento de “debate acalourado” e justificou o uso do nome “mensalão” como provocação ao vereador Júlio Protásio (PSB) que comentou o caso de mensalão do Partido dos Vereadores (PT). “Essa declaração do vereador Lucena foi dada em um momento de um debate acalourado na Casa depois que o vereador Júlio se referiu ao mensalão do PT. Nenhum vereador aqui recebe dinheiro de executivo, de prefeito nem prefeita, nem existem acordos”, argumenta.

A defesa de Edivan Martins (PT) de que não existe “mensalão” na Câmara Municipal de Natal foi usada também na declaração de Ney Lopes Júnior, de que na base parlamentar existem indicações de cargos na Prefeitura e vice-versa. “Não é uma questão de troca, mas em todos os órgãos públicos no poder judiciário, legislativo há uma relação institucional. Essa é uma praxe administrativa alicerçada pela relação
institucional”, defende o vereador.

Edivan Martins (PV) disse ainda que conversou com Fernando Lucena (PT) e que ele já se “arrependeu” do que disse e que comentou que havia falado em um momento de “explosão”.

TELINHA

Cidades/Coluna Natal, Gazeta do Oeste
Nota publicada em 10 de setembro de 2011

Câmara deve aprovar pedido de empréstimo da prefeitura

Política, Novo Jornal
Nota publicada em 09 de setembro de 2011



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ney Lopes defende voto do filho vereador

Laurita Arruda
Nota publicada em 03 de setembro de 2011

Cara Laurita,
Embora em viagem ao exterior acompanho pela Internet o que acontece em Natal e no Brasil. Leio com assiduidade o seu conceituado blog e outras publicações.
Acompanhei declarações e comentários inseridos no seu blog sobre a posição assumida pelo meu filho, vereador Ney Lopes Junior, na recente votação da chamada lei dos postos.
A propósito de certas insinuações feitas devo esclarecer que o voto de Ney Lopes Júnior é integralmente a minha posição constitucional e jurídica.
O exemplo que dei a ele foi justamente dos meus mandatos parlamentares de deputado federal, que exerci com coragem e desassombro. Radicais no anonimato chegaram a colocar a minha fotografia em cartazes nas cidades do RN e em Brasília com a expressão “Procurado”.
Tudo isto, em razão de relatar e votar a favor da lei de patentes, atualmente exaltada e elogiada pelo governo do PT e reconhecida como incentivo aos cientistas e a pesquisa brasileira.
No caso da “lei dos postos”, a liberdade de iniciativa defendida pelas multinacionais tem limites definidos na própria Constituição.
Foi esse aspecto que o vereador Ney Jr preservou ao revisar o seu voto.
O jornalista Cassiano Arruda, em sua tradicional coluna “Roda Viva”, fez inteligente observação, no sentido de que talvez apenas dois supermercados – o Carrefour e o Extra – instalassem postos de gasolina em Natal. Aí sim haveria o risco claríssimo de cartel e “combinemos” de preços.
Note-se que a concorrência desleal não seria apenas com os postos já existentes na cidade, mas também com as demais redes de supermercados locais, razão pela qual o sr. Manuel Etelvino, proprietário do Nordestão, se manifestou contrariamente à legislação.
Por que os poderosos grupos de supermercados multinacionais desejam instalar postos exclusivamente na área contígua, ao lado das prateleiras onde vendem produtos de primeira necessidade?
A razão é que claramente desejam usar o consumidor como “isca” baixando, no início e eventualmente, centavos no preço da gasolina para, em seguida, compensar a perda de dinheiro na remarcação também de centavos nos preços do leite da criança, o feijão, o açúcar e a cesta básica.
Isto é justo? Isto é livre iniciativa, ou “armadilha” contra a economia popular?
Se os atuais postos praticam preços elevados, existe legislação e órgãos para fiscalizá-los, como aliás vêm fazendo.
Por que fica sob suspeita apenas quem revisou o voto para evitar lucros arbitrários de multinacionais e eliminação de concorrentes?
Quais teriam sido as razões de quem se posicionou em sentido contrário, também revisando voto?
Uns e outros, até prova em contrário, agiram por convicção pessoal, que deve ser respeitada.
É muito difícil a vida pública. Acho profundamente injusto denegrir a imagem do vereador Ney Júnior, que em menos de três anos já aprovou mais de 30 projetos de lei a favor da cidade de Natal e dos seus habitantes e tem agido com dignidade no exercício do mandato.
Discordar é democrático. Ferir com a lança da maldade é incompreensível.

Agradeço a publicação,
Cordialmente,
Ney Lopes

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

FOI A CONTA

Política c/ capa, Novo Jornal
Matéria publicada em 02 de setembro de 2011






QUANTO CUSTA UM MAU VEREADOR?

Opinião/Coluna Jornal de Everton Dantas, Novo Jornal
Matéria publicada em 06 de setembro de 2011

Boca no trombone

Social – Marcos Sadepaula, Novo Jornal
Nota publicada em 03 de setembro de 2011

Foi a conta

Opinião – Cartas, Novo Jornal
Nota publicada em 03 de setembro de 2011

BOMBA ACIONADA

Política com capa, Novo Jornal
Matéria publicada em 01 de setembro de 2011



Aprovado projeto que cria o Sistema Cicloviário em Natal

Cidade, O Jornal de Hoje
Matéria publicada em 31 de agosto de 2011

Ney Júnior diz que DEM não fará indicação à CEI dos Contratos

Política, O Jornal de Hoje
Matéria publicada em 30 de agosto de 2011

» Que seja rápido!

Natal /Coluna Eliana Lima, Tribuna do Norte
Nota publicada em 01 de setembro de 2011

Na esteira da segurança, a Câmara Municipal aprovou o projeto do vereador Edivan Martins que cria o sistema Cicloviário de Natal, subscrito por Ney Jr (DEM), Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara (PCdoB).

Agora, falta a prefeita Micarla fazer a sua parte e sancionar, o mais rápido.

Coluna Teens e Tais

Sociais/Coluna Teens e Tais, Gazeta do Oeste
Nota publicada em 01 de setembro de 2011

O Circo de Saboya parecia um palanque, com a presença de tantos políticos. Aliás, Chrystian é prestigiado por várias classes. No Circo, registramos, entre os políticos, os deputados George Soares, Fátima Bezerra, Larissa e Sandra Rosado, Ney Lopes Júnior, senador José Agripino, entre muitos. Falando no Circo, uma grata satisfação conhecer o casal Fernandes Neto e Mércia, que chegaram de Fortaleza exclusivamente para prestigiar o amigo Chrystian. Simples, educados e elegantérrimos, em todos os sentidos.

Aprovado projeto que cria o Sistema Cicloviário de Natal

Muitas Outras
Nota publicada em 30 de agosto de 2011



Na sessão desta terça-feira (30), o plenário da Câmara Municipal de Natal
aprovou a criação do sistema Cicloviário de Natal. O projeto de autoria do
presidente da Casa, vereador Edivan Martins (PV) foi subscrito pelos
parlamentares Ney Lopes Jr (DEM), Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara
(PCdoB) e aprovado pela unanimidade dos presentes.
“Esse projeto busca oferecer segurança para quem pratica o ciclismo em Natal e
para quem usa a bicicleta como transporte.
A criação de um sistema cicloviário vai trazer benefícios para o meio ambiente e
para cidade”, argumentou Edivan Martins, que sugeriu o inicio de uma
campanha educativa na cidade após a sanção do projeto pelo Executiv
A votação foi acompanhada por ciclistas dos movimentos Bike Tirol, Associação
dos Ciclistas do Rio Grande do Norte, Bicicletada Natal, Rapadura Bike, Ponta
Negra Bike, Rede Educar e Coletivo Cosmopolita.