Coluna Opinião, Diário de Natal/Gazeta do Oeste
Texto publicado em 22 de fevereiro de 2009
por Ney Lopes de Souza
O meu filho, Ney Lopes de Souza Junior, se formou em jornalismo, no último dia 26 de janeiro pela Universidade Potiguar (UnP). É a sua segunda graduação. Antes, concluiu o curso de Direito na UnB (Universidade de Brasília). Fez mestrado na “American University” e especialização em “Marketing Político”, na George Washington University, ambas em Washington DC.
Ele trilha os caminhos profissionais que caminhei até hoje na vida. Sinto-me feliz com isto. Ambas as profissões exigem muita obstinação. A comunicação é o meio de transmitir o fato e comentá-lo. O direito leva à busca pela justiça e valoriza o ser humano.
O jornalista se assemelha ao jardineiro. Planta sementes na mente coletiva. Por isto, precisa ter a noção exata dos frutos que virão. Os agentes da comunicação social têm o dever de transmitir à sociedade muita segurança ética e humana. A informação falsa ou injuriosa destrói vidas. Atinge mortalmente as pessoas, na medida em que se distancia da verdade e da solidariedade.
Sempre fundamental será a busca da coerência e a honestidade de propósitos consigo mesmo. Jamais pensar em escrever ou afirmar o que venha à cabeça, em nome da liberdade de imprensa. Exercer o jornalismo dessa forma significaria farisaísmo, destilar recalques e conspiração silente contra a democracia. Uma coisa é manifestar a opinião livre. Outra é deturpar a realidade, por capricho, ou subserviência. A cada dia, a opinião pública se torna mais exigente e acompanha os atos da imprensa. O maior galardão do jornalista será obter o respeito e a credibilidade do leitor, do ouvinte ou do telespectador.
No mais, siga em frente, meu filho. Além de um duplo profissional você é um político vitorioso, no exercício do mandato de vereador em Natal. Some forças a favor dos mais fracos e perseguidos. Hoje, mais do que nunca, eles precisam de proteção. Somente os fortes de espírito e vocacionados para a prática do bem são capazes de atendê-los, oferecendo-lhes o bálsamo da justiça e o direito legítimo à informação idônea.
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