segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Cigarra e a Formiga: peça vencedora do Festin 2009, volta ao TAM

Cultura, Correio da Tarde
Matéria publicada em 4 de março de 2009

A montagem de "A Cigarra e a Formiga", fábula do autor francês La Fontaine, estará em cartaz neste domingo (05) no Teatro Alberto Maranhão, às 17h, para comemorar a conquista dos Prêmios de Melhor atriz, direção, adaptação e espetáculo do 1° FESTIN - Festival de Teatro Infantil de Natal, que aconteceu de 25 a 30 de março no TAM, organizado e realizado pelo produtor cultural Amaury Junior.

Nesta versão da RV Produções, a história é composta por quatro personagens: a Cigarra, a Formiga, a Abelhinha e o Gafanhoto. Juntos, eles tentaram incansavelmente fazer com que a cigarra entenda que o lazer faz parte da vida, mas que as responsabilidades com a sua segurança pessoal é prioridade.

Com isso exaltando a amizade, pura e verdadeira, a valorização do ser humano, acentuando a importância do dom que cada um traz em si por natureza e a utilidade que possamos extrair desse dom para a nossa própria melhoria. É um espetáculo de linguagem simples, direta e objetiva. Com o tema que se dirige, não só para as crianças, mas também para seus acompanhantes.

Baseado no respeito e admiração, a história gira em torn
o da preocupação dos amigos com a Cigarra e com seu modo de ver o mundo e a vida. A direção do espetáculo é de Rita Varela.

Serviço
A Cigarra e a Formiga
Domingo (05), no Teatro Alberto Maranhão, às 17h
Ingressos antecipados: R$ 8,00 (Estudante e criança) e R$ 16,00 (Inteira)
Vendas: Lojão das Festas - Fone: 3211-0315
Informações: 9421-8469 / 8837-1553



Festin 2009 premia espetáculos e atores

Na última segunda-feira (30 de março), no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão, aconteceu a solenidade de premiação do 1° FESTIN - Festival de Teatro Infantil de Natal, Mostra competitiva entre grupos de teatro infantil profissionais do Rio Grande do Norte. Os espetáculos foram selecionados por uma comissão indicada pela organização do evento, e o Festival fez parte das comemorações pelo 105 anos do TAM, marcando também o Dia Mundial do Teatro (27 de março). Participarão do Festival oito montagens de sete companhias teatrais de Natal e Mossoró.

O principal objetivo do festival foi mostrar e valorizar o teatro infantil potiguar, contribuindo assim para seu maior crescimento e visibilidade, além de inserir a cidade de Natal/RN no cenário nacional do teatro infantil e dos grandes festivais. Foi oportunizada à comunidade escolar infanto-juvenil a participação no evento, assistindo os espetáculos, formando e educando a platéia mirim para o teatro.

O evento, que deverá se repetir em 2010, tem o objetivo de apresentar espetáculos de qualidade de artistas locais e integrar o calendário oficial de eventos culturais de Natal. O FESTIN foi aberto ao público em geral, com entrada a preço popular, já que foi realizado com recursos próprios da organização, contanto apenas com um apoio cultural do SESC, Fundação José Augusto e Fundação Capitania das Artes.

"O nosso Estado é carente de festivais de teatro, impossibilitando assim a troca e o estimulo a vivências teatrais entre os grupos. O FESTIN pretende promover o desenvolvimento cultural da nossa Região, na medida em que estimula toda a cadeia produtiva das artes cênicas, gerando emprego e renda no setor, criando novas oportunidades e promovendo a formação profissional de todos os que se dedicam à atividade teatral, além de oferecer visibilidade para novos artistas e possibilidade de acesso a outros eventos de caráter nacional", afirma Amaury Junior.

O Festin teve um público estimado em duas mil pessoas.
A comissão julgadora do Festival foi formada por Dimas Carlos (Coordenador das Casas de Cultura do RN - representando a FJA), Marcos Martins (Diretor do Teatro Sandoval Wanderley - representando a Funcarte) e Judilson Dias (Coordenador cultural do SESC).

A solenidade contou com a presença de muitos artistas participantes do festival, bem como de diversas autoridades culturais que falaram sobre os projetos de suas instituições para a área das artes cênicas. Receberam menções honrosas pelos serviços prestados em prol do teatro infantil: o ator Zezo; o presidente da Funcarte, Cesár Revorêdo; o presidente da FJA, Crispiniano Neto; a diretora do TAM, Hilneth Correia e o diretor geral do SESC/RN, Marconi Marinho. O vereador de Natal Ney Júnior (DEM), único parlamentar presente ao evento, se propôs a marcar uma audiência pública para discutir as dificuldades da classe em Natal.

Premiação

Melhor ator: Alex Ivanovichi
(Traquinos Circo)
Melhor atriz: Rita Varela
(A Cigarra e a Formiga)
Melhor ator coadjuvante: Pedro Queiroga (Traquinos Circo)
Melhor atriz coadjuvante: Ramona Lina
(A Pequena Sereia)
Melhor direção: Rita Varela
(A Cigarra e a Formiga)
Melhor texto original: Pluft, O Fantasminha (Maria Clara Machado)
Melhor adaptação: A Cigarra e a Formiga (Rita Varela)
Melhor trilha Sonora: A Pequena Sereia (Clenor Jr.)
Melhor iluminação: Pluft, O Fantasminha (Costa Filho)
Melhor operador de som: Na Trilha da Ilha da Caveira que Ri (Hanna Costa)
Melhor opedador de luz: A Pequena Sereia (Clenor Jr.)
Melhor maquiagem: Romão e Julinha
Melhor figurino: Traquinos Circo (o grupo)
Cenografia: Pluft, O fantasminha
(Costa Filho)
Revelação: Tiana Câmara
(Pluf, O Fasminha)
Melhor espetáculo (1° lugar): A Cigarra e a Formiga (RV Produções Artísticas)
Melhor espetáculo (2° lugar): Traquinos Circo (Cia. Artes e Traquinagens)
Melhor espetáculo (3° lugar): Pluft, O Fantasminha (Cia. Manacá)

"A Onça e o Bode" volta aos palcos de Mossoró

A Companhia Gnomo Verde de Teatro apresenta o espetáculo "A Onça e o Bode", neste domingo, no Teatro Dix-Huit Rosado. Com teor educativo, a peça traz em seu contexto o ensinamento de que é através do respeito e do companheirismo que se consegue erguer um futuro melhor e mudar um mundo de guerras para um mundo de paz e entendimento entre os seres.

O roteiro mostra que a "Onça e o Bode" resolveram cada um, construir uma casinha na floresta em que vivem, mas como ambos estão trabalhando isoladamente não percebem o que o outro está fazendo. No decorrer da disputa por madeiras e galhos, os dois se desentendem e colocam tudo o que fizeram a perder.
Quando a casa desaba, o arrependimento chega e logo percebem que ficarão desabrigados e a mercê de chuvas e tempestades, e apenas uma coisa poderá mudar a situação: a união dos dois para recomeçar a obra. A Onça e o Bode tem uma concepção cênica simples, porém, que prende a atenção para a estória e a interpretação dos atores Hilton Lopo e Edir Ramalho, ambos com formação teatral com Jesiel Figueredo (Figura mais importante até hoje do teatro potiguar).

Hilton Lopo é membro do conselho de cultura de Natal - Funcarte e também assina a direção do espetáculo, que já foi apresentado em Mossoró há cerca de dois anos. A produção executiva também é do produtor Amaury Júnior.

Serviço
"A Onça e o Bode"
Domingo (05), às 17h, no Teatro Dix-Huit Rosado
Vendas: O Circo (Shopping Liberdade)
Informações: 3316-0443

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