terça-feira, 21 de abril de 2009

CMN busca parceria com AL para apurar caso dos medicamentos

Comissão de Saúde da Câmara já entrou em contato com os deputados e aguardam resposta dos deputados

Política, NoMinuto / www.nominuto.com
Matéria publicada em 15 de abril de 2009

Elpídio Júnior
Franklin Capistrano: "Não adianta abrir uma CEI e não finalizar".

O caso das toneladas de medicamentos vencidos que permanecem estocados pela Prefeitura do Natal poderá ser alvo de investigação de uma comissão mista composta por vereadores da cidade e os deputados estaduais. A comissão de Saúde da Câmara Municipal já entrou em contato com os parlamentares estaduais e aguardam a resposta.

Segundo o presidente da comissão de Saúde, o vereador e médico Franklin Capistrano (PSB), o problema dos medicamentos vencidos afetou o maior município do estado e, por isso, também é uma questão que deve ser discutida junta aos deputados, até como forma de dar uma maior força à investigação.

A proposta da formação dessa comissão mista, que, de acordo com Franklin Capistrano, seria a primeira na história do Rio Grande do Norte e, com a presença dos deputados, a CEI poderia ter um desfecho diferente das demais investigações.

“Temos uma CEI que ainda não terminou (sumiço de R$ 2 milhões em recursos do SUS na administração de Carlos Eduardo) e, para abrir outra, tem que haver uma discussão. Estamos esperando que o presidente da Assembléia indique os deputados que podem e querem participar”, explicou Franklin.

A articulação entre as casas legislativas está sendo comandada pelo vereador Ney Júnior (DEM), companheiro de partido de três deputados estaduais: José Adécio e os médicos Leonardo Nogueira e Getúlio Rego. O último, inclusive, havia sido cotado para assumir Secretaria Municipal de Saúde. Ney Júnior, inclusive, já apresentou requerimento solicitando a abertura da CEI conjunta.

Os vereadores de Natal que compõem a comissão de Saúde estarão reunidos na quarta-feira (15) para discutir as ações que deverão ser tomadas com relação ao problema. Na análise do relatório da Saúde de 2008, que ocorreria na última segunda-feira (13), os parlamentares se recusaram a apreciar os documentos sem os dados referentes à assistência farmacêutica.

“Estamos esperando o resultado da sindicância que a própria Prefeitura está realizando, onde serão disponibilizados os dados referentes às compras dos medicamentos. Daqui a uns 20 dias já deveremos ter as informações”, disse Franklin Capistrano.

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