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Nota publicada em 16 de abril de 2009
Em boa hora o vereador Ney Lopes Júnior (Democratas) pediu à Câmara Municipal que a prefeitura de Natal seja impedida de incinerar as toneladas de medicamentos que teria comprado com prazo de validade vencido ou prestes a se vencer durante a gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, em trânsito do PSB para o PDT.
Durante a audiência pública que o Senadinho natalense realizou na manhã de ontem, para tratar de saúde pública, Ney Júnior, que coordena o grupo de trabalho voltado para a área, no âmbito da Câmara, alertou o representante da prefeitura, o secretário adjunto de Saúde, médico Ronaldo Cavalcanti, quanto à necessidade de se preservar como prova todos os remédios vencidos encontrados na semana passada no galpão de armazenamento da edilidade.
Não houvesse o pedido, Natal poderia assistir ao comprometimento da investigação do caso dos "medicamentos vencidos", já que no relatório anual de gestão não constam dados básicos sobre os medicamentos. Falta saber de coisa rudimentar, como, por exemplo, os números dos lotes. Caso o material seja queimado, como cogitavam autoridades municipais, ficará impossível comparar as informações.
Saúde
São três as iniciativas que o vereador Ney Lopes Júnior (Democratas) anunciou esta semana em relação à transformação da secretaria de Saúde em casa de mãe Joana. Ele pediu a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito para apurar a denúncia de que a prefeitura comprava remédios com o prazo de validade vencido ou prestes a vencer. Depois pediu que fosse sustado o processo que tende a levar à incineração de toneladas de medicamentos com o prazo de validade vencido. Por fim, levou a câmara a recusar o relatório anual de atividades elaborado pela pasta, por considerá-lo cheiíssimo de lacunas.
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