Política, NoMinuto.com
Matéria publicada em 1º de junho de 2009
A Comissão Especial de Investigação aberta na Câmara Municipal para apurar a responsabilidade pela perda de toneladas de medicamentos na Secretaria Municipal de Saúde entra na terceira semana de depoimentos. Na manhã desta segunda-feira (1), o vereador Heráclito Noé definiu como “samba do crioulo doido” a maneira como era feita a aquisição e distribuição dos produtos pela administração passada.
A primeira depoente de hoje, a ex-chefe do Departamento de Material e patrimônio da SMS, Gabriela Fernandes, informou como havia deixado o departamento em “condições para o futuro”. No entanto, não convenceu os vereadores quando disse que a compra e distribuição dos medicamentos era feita de acordo com “a necessidade das unidades de saúde”, mas não havia uma quantidade certa.
Fotos: Elpídio Júnior
Provocada pelo vereador Ney Júnior (DEM), que a questionou se havia um controle para saber se estavam sendo comprados “medicamentos em excesso”, Gabriela Fernandes respondeu que os produtos eram adquiridos à medida que “as unidades, que estão lá na ponta solicitavam. Era a vontade da população que usa os remédios”. A ex-chefe do DMP também declarou que determinados tipos de medicamentos não eram enviados para todos os postos porque nem todos tinham complexidade para recebê-los.
O vereador Heráclito Noé (PHS) criticou a falta de precisão dos dados. “É difícil a gente falar em gestão se não tinha planejamento, a doutora [Gabriela] era pautada pelas unidades de saúde. Não tinha controle, então tinha que dar nisso mesmo. Era um samba do crioulo doido”.
A declaração de Heráclito foi feita logo depois que Gabriela afirmou ter feito uma gestão transparente.
O vereador Heráclito Noé (PHS) criticou a falta de precisão dos dados. “É difícil a gente falar em gestão se não tinha planejamento, a doutora [Gabriela] era pautada pelas unidades de saúde. Não tinha controle, então tinha que dar nisso mesmo. Era um samba do crioulo doido”.
A declaração de Heráclito foi feita logo depois que Gabriela afirmou ter feito uma gestão transparente.
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