Correio Político, Correio da Tarde
Matéria publicada em 20 d ejunho de 2009
Por Allan Darlyson
Alberto Leandro

Convocado pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades no acondicionamento de medicamentos do município na gestão passada, o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), informou, em seu site oficial, na tarde de ontem, que não vai prestar esclarecimentos sobre o desperdício de cerca de sete toneladas de remédios vencidos ou estragados aos vereadores. O depoimento do pedetista está marcado para o dia seis de julho, às oito horas, no plenário da Câmara Municipal de Natal (CMN).
O ex-prefeito disse que o depoimento dele não acrescentará em nada para a investigação. "Não me sinto na obrigação de comparecer, uma vez que nada tenho a acrescentar ao que já foi dito por diversos depoentes, incluindo os ex-secretários de Saúde de Natal", justificou.
Carlos Eduardo disse ainda que o descarte dos medicamentos vencidos e a quantidade de remédios estragados pelas más condições de acondicionamento não configuram desperdício, mas sim, problemas estruturais, que, segundo ele, estavam sendo resolvidos.
“De tudo que ouvi nos depoimentos, fiquei com a mais absoluta convicção de que não houve desperdício nem corrupção, como também malversação da verba municipal. Houve, sim, uma deficiência de estrutura do prédio, mas como acompanhei pelas declarações dos depoentes, todas as providências estavam em curso", defendeu o ex-prefeito.
Em contraposição aos argumentos de Carlos, a CEI já identificou que houve descarte irregular de medicamentos, confessado pelo ex-chefe do Samol, Fábio Brennand. Além disso, foi comprovado que, somente em 2008, a rede pública descartou 76 toneladas de remédios e materiais hospitalares, o que representa um prejuízo de R$ 13, 6 milhões para os cofres públicos. Outro fator que chamou atenção dos vereadores foi o valor alto valor gasto com pequenas obras realizadas no galpão da prefeitura.
O pedetista também acusou o vereador Albert Dickson (PP), relator da comissão, de usar a CEI para tentar prejudicá-lo por divergências do passado. "A convocação foi feita antes mesmo da instalação da CEI, o que caracteriza a sanha do relator da comissão contra nossa gestão, por ter diversos interesses contrariados". O ex-prefeito resume todo o inquérito a uma questão política.
Carlos Eduardo disse que a postura de Albert Dickson é de vingança porque uma irmã do vereador foi demitida da Semsur em sua administração “por reiteradas faltas ao trabalho, não cumprindo seu dever como funcionária pública”; o irmão dele não conseguiu renovar um contrato com a Funcarte, segundo Carlos, por irregularidades da empresa; e o próprio parlamentar teve sua tentativa de realizar um convênio com a prefeitura para realizar cirurgia de catarata frustrada, em 2008.
Além de Albert Dickson, a CEI dos medicamentos é composta pelos vereadores Hermano morais (PMDB) – presidente, Ney Lopes Júnior (DEM) – vice-presidente, Heráclito Noé (PPS) e Paulo wagner (PV). Já foram ouvidos 36 depoimentos. O último será o do ex-prefeito de Natal, que caso se recuse a comparecer duas vezes, será obrigado a prestar esclarecimentos. Até ouvir Carlos Eduardo, os parlamentares continuam o trabalho analisando documentos. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos até o dia 18 de julho.
O ex-prefeito disse que o depoimento dele não acrescentará em nada para a investigação. "Não me sinto na obrigação de comparecer, uma vez que nada tenho a acrescentar ao que já foi dito por diversos depoentes, incluindo os ex-secretários de Saúde de Natal", justificou.
Carlos Eduardo disse ainda que o descarte dos medicamentos vencidos e a quantidade de remédios estragados pelas más condições de acondicionamento não configuram desperdício, mas sim, problemas estruturais, que, segundo ele, estavam sendo resolvidos.
“De tudo que ouvi nos depoimentos, fiquei com a mais absoluta convicção de que não houve desperdício nem corrupção, como também malversação da verba municipal. Houve, sim, uma deficiência de estrutura do prédio, mas como acompanhei pelas declarações dos depoentes, todas as providências estavam em curso", defendeu o ex-prefeito.
Em contraposição aos argumentos de Carlos, a CEI já identificou que houve descarte irregular de medicamentos, confessado pelo ex-chefe do Samol, Fábio Brennand. Além disso, foi comprovado que, somente em 2008, a rede pública descartou 76 toneladas de remédios e materiais hospitalares, o que representa um prejuízo de R$ 13, 6 milhões para os cofres públicos. Outro fator que chamou atenção dos vereadores foi o valor alto valor gasto com pequenas obras realizadas no galpão da prefeitura.
O pedetista também acusou o vereador Albert Dickson (PP), relator da comissão, de usar a CEI para tentar prejudicá-lo por divergências do passado. "A convocação foi feita antes mesmo da instalação da CEI, o que caracteriza a sanha do relator da comissão contra nossa gestão, por ter diversos interesses contrariados". O ex-prefeito resume todo o inquérito a uma questão política.
Carlos Eduardo disse que a postura de Albert Dickson é de vingança porque uma irmã do vereador foi demitida da Semsur em sua administração “por reiteradas faltas ao trabalho, não cumprindo seu dever como funcionária pública”; o irmão dele não conseguiu renovar um contrato com a Funcarte, segundo Carlos, por irregularidades da empresa; e o próprio parlamentar teve sua tentativa de realizar um convênio com a prefeitura para realizar cirurgia de catarata frustrada, em 2008.
Além de Albert Dickson, a CEI dos medicamentos é composta pelos vereadores Hermano morais (PMDB) – presidente, Ney Lopes Júnior (DEM) – vice-presidente, Heráclito Noé (PPS) e Paulo wagner (PV). Já foram ouvidos 36 depoimentos. O último será o do ex-prefeito de Natal, que caso se recuse a comparecer duas vezes, será obrigado a prestar esclarecimentos. Até ouvir Carlos Eduardo, os parlamentares continuam o trabalho analisando documentos. A previsão é que os trabalhos estejam concluídos até o dia 18 de julho.
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