Política, Tribuna do Norte
Matéria publicada em 2 de outubro de 2009
Os vereadores da Câmara Municipal de Natal (CMN) se programaram ontem para apreciar quatros dos 13 vetos da prefeita Micarla de Sousa (PV) à projetos de lei de parlamentares da Casa, mas a sessão, mais uma vez polêmica, acabou sendo obstruída antes de ser votada a matéria de autoria de Ney Lopes Júnior (DEM), que dispõe sobre a fixação de idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos para efeito de regular os direitos assegurados aos idosos. A suspensão dos trabalhos foi solicitada pelo próprio parlamentar democrata, que face “o clima” dos colegas edis temia a manutenção dos vetos.
Também ficou para a sessão da próxima terça-feira o projeto do vereador bispo Francisco de Assis (PSB), que proíbe os estabelecimentos comerciais de Natal de exigir valor mínimo para compras com cartão de crédito. Foram mantidos os vetos relativos a projetos de Paulo Wagner (PV) – que torna obrigatória a colocação de placas informando a existência de câmaras eletrônicas nos semáforos; e de Hermano Morais (PMDB) – que dispõe sobre a criação do Relatório Orçamento Criança e Adolescente, como instrumento de controle social e fiscalização do Orçamento Público.
O líder da prefeita Micarla de Sousa, vereador Enildo Alves (PSB), foi à tribuna informar que o colega Paulo Wagner não estava presente na sessão para não ter que se desincompatibilizar com a chefe do Executivo Municipal. Neste caso, a única opção do parlamentar do PV seria, assim como Enildo, defender a manutenção do veto ao seu próprio projeto.
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