Correio Político, Correio da Tarde
Nota publicada em 09 de março de 2010
A homenagem realizada pela Câmara Municipal de Natal (PMN) à senadora Rosalba Ciarlini (DEM), por iniciativa do vereador Ney Lopes Júnior, ontem, transformou-se em festa política para a oposição, que apoiará a candidatura da democrata ao governo do Estado.
O evento contou com a presença da chapa completa de oposição ao Governo do Estado. Além da homenageada, estavam presentes o précandidato a vice de Rosalba, deputado estadual Robinson Faria (PMN), e os senadores José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (PMDB).
Várias lideranças que apoiarão a chapa oposicionista também estiveram presentes. Prefeitos de várias regiões do Estado, vice-prefeitos, exprefeitos, vereadores e militantes dos partidos de oposição compareceram ao evento. O clima era de lançamento oficial da candidatura da parlamentar ao governo.
Durante a solenidade, a democrata classificou de infeliz as declarações dadas pela governadora Wilma de Faria, no último sábado (6), em Mossoró. Na ocasião, Wilma disse que o eleitorado "não deve votar em mulheres que são comandadas por outras pessoas".
Rosalba classificou o discurso de sua adversária como preconceituoso. "[A declaração de Wilma] foi um momento muito ruim, muito infeliz. Logo ela que diz sofrer discriminação. Na véspera do Dia Internacional da Mulher, ela foi preconceituosa contra outras mulheres", criticou a senadora.
Homenagem às mulheres
Em seu discurso, a senadora aproveitou para homenagear as mulheres no Dia Internacional da Mulher. Para a senadora Democrata, as mulheres têm, sim, o que comemorar porque é inegável que se avançou muito na abolição de desigualdades e injustiças.
"Ainda existe preconceito, ainda existem barreiras, ainda temos muitos desafios a superar, mas é inegável que temos muitos exemplos de como a força das mulheres prevaleceu sobre as injustiças e resultou em benefícios para todas nós. É preciso manter viva essa chama de resistência", disse a senadora.
O alerta da senadora é para o respeito das conquistas das mulheres e futuras conquistas. Segundo Rosalba, a Constituição Federal proíbe a discriminação e o país tem leis específicas contra isso, mas em muitos lugares a injustiça continua. A mesma coisa ocorre na questão da violência, que motivou a aprovação pelo Congresso Nacional da Lei Maria da Penha, mas o problema ainda não desapareceu.
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