Política/Coluna José Pinto Jr., Potiguar Notícias
Nota publicada em 09 de maio de 2011
Em 2014, no Senado Federal, haverá apenas uma vaga por estado. No Rio Grande do Norte, não estarão os grandes caciques na disputa, como ocorreu no ano passado. A disputa será mais equilibrada. Em entrevista ao programa Conexão Potiguar, o ex-deputado Ney Lopes de Souza, lançou sua candidatura. Só não será candidato se o dono do partido, o senador José Agripino Maia, não permitir, como já fez no passado. Fiel a liderança de Agripino, Ney sonha em encerrar a vida pública na Casa de Ruy Barbosa. O deputado de dez mandatos, Henrique Alves, confessou em Brasília que o décimo primeiro mandato será para um cargo majoritário - pode ser o Governo do Estado, mas pode ser a senatoria. O deputado João Maia já trabalha junto aos prefeitos do PR, o “projeto maior” de disputar a vaga de senador de 2014. No PT, a votação consagradora da deputada federal, Fátima Bezerra, anima a parlamentar. Ao ser indagada, não diz sim, nem não. Mas abre um largo sorriso, inclusive não colocou seu nome para disputar a prefeitura de Natal, para se organizar para a eleição de renovação do mandato na esfera federal. No caso, a vaga de senadora. Há ainda o nome do vice-governador Robinson Faria, do PSD. No passado, o político do Agreste ensaiou a luta para o Senado e terminou desistindo. Gente próxima a Robinson coloca que o grande projeto é o Governo do Estado, mas em 2014 é o Senado Federal. Pois poderia disputar quatro anos depois sem risco de ficar sem mandato, visto que o mandato no “céu” dura oito anos. Outros nomes até devem surgir. Quando caciques, como Garibaldi e Agripino, estão na disputa, o resultado das eleições para o Senado fica óbvio, o que não ocorrerá em 2014. Esta briga pode guardar surpresas.
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