Matéria publicada em 30 de março de 2009
Por Joaquim Pinheiro

Agripino esta manhã na sede do DEM em Natal
Senador diz em entrevista coletiva: "Lidero um partido de oposição e tenho pago por isso"

"Lidero um partido de oposição e tenho pago por isso. As doações são feitas a partidos políticos por empresas locais e nacionais, tudo dentro da lei", ressaltou o senador, lembrando em seguida que pelo que lhe consta, a Camargo Correia não tem nenhuma obra no Rio Grande do Norte e que a doação, além de legal, foi compatível com o faturamento da empresa. "Tentaram me intimidar e constranger, mas não devo nada e quem não deve não teme. Se existem ilações é bom ter acesso as contas do DEM", observa o senador, que na entrevista esteve acompanhado da senadora Rosalba Ciarlini, deputado José Adécio e do vereador Ney Júnior, além do suplente de senador, José Bezerra Júnior, todos do DEM.
"Outros partidos receberam doações, mas seus dirigentes não foram citados"
Presente à entrevista do senador José Agripino, o deputado José Adécio considera as insinuações contra o democrata uma tentativa de macular a imagem que tem o senador potiguar na política nacional. Ele esclarece que o que aconteceu foi uma doação legítima através de uma empresa legalmente constituída, baseada na lei eleitoral, feita a um partido também legalmente constituído. "O fato da doação legal ter sido feita ao partido isenta mais ainda o senador José Agripino, já que a doação não foi feita à pessoa física do senador", observa o deputado.
Sobre a origem das insinuações contra o senador José Agripino, o deputado José Adécio considera difícil identificar, entretanto, concorda com o senador quando diz que têm motivação política. Ele considera estranho que outros partidos, inclusive o PT tenham recebido doações, mas os nomes dos seus dirigentes não foram citados. "Isso é ruim para a democracia e para os próprios políticos", concluiu o deputado.
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