domingo, 5 de abril de 2009

Para Capistrano, críticas à Lei das cooperativas é “politicagem”

Os quatro vereadores que são médicos ou têm ligação com médicos votaram a favor da redução do ISS e parcelamento para as cooperativas

Política, NoMinuto.com / www.nominuto.com
Matéria publicada em 31 de março de 2009
Elpídio Júnior
O vereador e médico Franklin Capistrano (PSB) rebateu as críticas da oposição de que a votação da Lei que diminui e parcela o ISS de cooperativas médicas teria sido prejudicada por interesse direto de quatro dos 21 vereadores.

“Essa Lei veio para evitar um caos na Saúde. Ela evitou uma catástrofe”, afirmou, acrescentando que para a oposição “tudo é palanque e politicagem”. Além de Capistrano, os vereadores Enildo Alves (PSB) e Albert Dickson (PP) são médicos, e Maurício Gurgel (PHS) é filho de médica.

“Isso (de votar em benefício da mãe) jamais passou pela minha cabeça. Quem é que não tem nenhum amigo? Um parente próximo? Uma pessoa chegada?”, tentou se defender Maurício Gurgel.

George Câmara (PCdoB) disse hoje (31), em entrevista ao Jornal 96, da 96 FM, que ele e Luís Carlos (PMDB) estão entrando com uma ação junto ao Ministério Público pedindo a anulação da votação da matéria.

Além do suposto interesse dos quatro parlamentares, os vereadores vêm reclamando da forma como as propostas da Prefeitura vêm sendo aprovadas pela Câmara. Todas as 18 matérias encaminhadas até agora entraram em votação em caráter de urgência, o que dispensa tramitação nas comissões e discussão mais aprofundada.

Para Ney Lopes (DEM), o pouco tempo que Micarla de Sousa tem no governo faz com que ela precise fazer “ajustes emergenciais”. “A prefeita não está se furtando ao debate, mas ela precisa que os projetos sejam aprovados”.

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