Política, NoMinuto.com
Matéria publicada em 1º de junho de 2009
Mais quatro pessoas prestaram esclarecimentos na tarde desta segunda-feira (1º) aos membros da Comissão Especial de Inquérito sobre aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos pela secretaria municipal de Saúde. Entre os depoentes, o diretor da empresa terceirizada Solares, Caio Lins Honório, responsável pelos almoxarifes ressaltou que o contrato com a prefeitura de Natal solicitava “serviço braçal” e não funcionários qualificados para receber ou checar a validade dos remédios que chegavam ao local.

“Não tínhamos funcionários qualificados para armazenar, receber ou checar a validade dos medicamentos da secretaria de Saúde porque o contrato solicitava apenas serviço braçal”, esclareceu Caio Lins Honório.
A empresa terceirizada fornecia o serviço dos almoxarifes à SMS e, muitas vezes os funcionários também assumiam a função dos farmacêuticos em receber medicamentos. “Algumas vezes ouvi os funcionários falarem sobre o descarte de remédios”, completou Caio.

A chefe do departamento de engenharia e transportes da SMS, Luzana Félix responsável em dar o aval sobre a conclusão da obra de reforma do galpão ( iniciada em junho de 2007 para ser concluída até o final de 2008) onde estavam acomodados os medicamentos afirmou que o serviço foi concluído, mesmo discordando do depoimento da ex-secretária adjunta da SMS, Marisa de Sousa que ressaltou que a obra ficou inacabada.

Por último, prestou esclarecimentos aos membros da CEI, José Walderi de Araújo, funcionário encarregado pela digitação dos contratos da SMS. Em depoimento, ele afirmou que em 25 anos de serviço público nunca viu nenhuma empresa que presta serviços a órgãos públicos ao ser notificiada receber alguma punição.

Na próxima quinta-feira (4) mais quatro depoimentos serão prestados à Comissão. Os trabalhos devem ter inicio às 8 horas da manhã.
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